segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Abordagens bacanas

Imagine, caro leitor, que você está tranqüilo na baladinha em Porto Alegre com seus amigos quando uma moça ofensivamente linda o aborda. Ela se apresenta como Rubi e emplaca uma conversinha, dá um molinho, faz você pensar que é hoooooje. Quando a conversa engrena, ela dá uma desculpa qualquer e pede seu celular, pra poder continuar a conversa depois… Você dá, claro, pensando que vai pegar a garota com-cer-te-za, não é? Pois é, e dali uns segundos, você recebe um SMS: “Se a Rubi fosse a Rubéola, você já tinha pegado. Vacine-se. Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul”.

Em outra balada, agora em SP, uma gringa o aborda no meio do bar, perguntando coisas como “Pishshk dobge?” ou “Prosza Sproborai Vodka Sobieski?”. E enquando você está se sentindo em uma pegadinha de escola de idiomas, vinte - VINTE - meninas aparecem para traduzir. A primeira pergunta, aliás, é “tudo bem?” em polonês e a segunda, “quer provar vodka Sobieski?”, claro, o produto em questão. Elas mandam um speech falando da marca, é claro, mas falam de consumo responsável e entregam um vale-táxi, assim a pessoa pode experimentar a bebida e não se dar mal.

Duvido que alguém não tenha ficado intrigado com a abordagem das gringas e não tenha prestado atenção no speech “traduzido”. O SMS da Rubi teve muitas respostas, todas levando no maior bom humor. São duas ações bacanas porque solucionam, de uma só vez, 3 problemas: não acionam as defesas da pessoa e a receptividade é alta; abordam assuntos espinhosos, como bebida em época de Lei Seca e doença, com eficiência; e ainda conseguem deixar um residual positivo e gerar buzz.

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