terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Reguffe, preferência sem motivo.


Li recentemente uma pesquisa de intenção de votos para o Senado do Distrito Federal que aponta o deputado federal Reguffe (PDT) com mais de 1/5 das intenções de voto, o que garantiria a sua eleição para o cargo. Eu admito que votei nele nas duas últimas eleições, para deputado distrital e federal, mas a sua atuação política, nesses dois cargos, não motivam mais esta preferência do eleitor do Distrito Federal.
O desempenho dele nos dois cargos pode ser resumido apenas em manter a sua imagem de austero e honesto. A sua conduta de utilizar o mínimo de verbas de seu gabinete não geram efeitos consistentes para a população e também não são objetivos finais de um parlamentar eleito nas urnas. Não constam na Câmara Legislativa do Distrito Federal e na Câmra dos Deputados projetos relevantes de sua autoria que possam ter melhorado a vida do cidadão de forma clara.
Os episódios da carreira política de Regufe diverge com seu discurso de fiscalização do dinheiro público. Não se conhece nenhum caso que Reguffe tenha se antecipado denunciando escândalos envolvendo qualquer colega seu antes da Polícia ou Ministério Público o tivesse feito. A sua atuação nos escândalos políticos sempre foi a de “chutar cachorro morto”.
Reguffe nunca colocou sua competência a prova como secretário, administrador ou qualquer outro cargo no executivo distrital ou federal, logo nunca pôde ser avaliado com executor. Será que realmente vale a pena eleger Reguffe como senador ou governador do Distrito Federal para economizar dinheiro público e não fazer o que foi eleito para fazer?

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