Autoridades australianas obrigaram a Coca-Cola a publicar um comunicado nos jornais do país corrigindo um conteúdo publicitário que apresentava a atriz australiana Kerry Armstrong (muito popular no país) mostrando que alegações de que a Coca Cola engorda, estraga os dentes e tem alto teor de cafeína como “mito”. A Comissão de Competição e Consumo da Austrália (ACCC, na sigla em inglês), qualificou como “totalmente inaceitável” a propaganda veiculada em outubro.
Uma semana depois do lançamennto, a empresa veiculou nova propaganda com os seguintes termos: “Achamos que já era hora de expor os fatos para ajudar a entender o que está por trás da Coca-Cola”. Ainda nessa peça, a atriz aparecia dizendo: “Agora que eu já sei o que é mito e o que não é, é bom saber que a nossa família pode continuar aproveitando uma de nossas bebidas favoritas. Meus filhos agora me chamam Mãe, a Destruidora de Mitos”.
A ACCC forçou a empresa a publicar comunicados de correção em sete jornais do país (como acima). A companhia detém 56% de participação no mercado de refrigerantes na Austrália. O órgão considerou que a propaganda pode induzir o consumidor ao entendimento de que “os pais podem incluir a Coca-Cola na dieta familiar sem qualquer consideração sobre o potencial ganho de peso e queda nos dentes” ocasionado pelo consumo do refrigerante. No comunicado, a empresa informa que a Coca-Cola contém açúcar e nutrientes ácidos, que podem contribuir com o risco de queda dos dentes. A empresa corrige sua afirmação de que 250 ml da Coca-Cola Diet leva metade da quantidade de cafeína contida nessa mesma medida de chá. A Coca Diet contém dois terços da quantidade de cafeína do chá. A Coca-Cola afirmou que sua intenção era prover informações para contribuir com o “equilíbrio do debate sobre se a Coca-Cola pode fazer parte da vida dos consumidores”.
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