Alírio Neto (PPS)
O que sai nos programas
Tem como bandeira de campanha o combate às drogas e à violência contra jovens e idosos. Delegado de polícia, já foi presidente da Câmara e secretário de Justiça do GDF
E o que deixa de ser mostrado
É alvo de improbidade administrativa, porque teve despesas pagas por empresário na véspera da eleição indireta par governador de DF.
Aylton Gomes (PR)
O que sai nos programas
Bombeiro militar, ele divulga propostas com a nova lei de remuneração da carreira e a criação de uma área de desenvolvimento econômico em Planaltina.
E o que deixa de ser mostrado
O nome do distrital foi citado em gravações divulgadas por Durval Barbosa sobre o esquema de corrupção da Caixa de Pandora. É alvo de ação de improbidade por ter despesas pagas por empresário na véspera da eleição indireta.
Batista das Cooperativas (PRP)
O que sai nos programas
A campanha do distrital tem como principal foco o grupo ligado a cooperativas habitacionais, prometendo-lhe facilidades para a conquista da moradia popular.
E o que deixa de ser mostrado
Enfrentou denúncias de uso de cargos comissionados em interesse pessoal. É investigado por suposta sociedade com construtora que atua em cooperativas habitacionais. É alvo de ação de improbidade pela hospedagem em Goiânia às vésperas da eleição indireta.
Benedito Domingos (PP)
O que sai nos programas
Presidente regional do PP. o distrital dirige-se na campanha especialmente aos moradores de Taguatinga, a quem promete melhorias de emprego, renda, saúde e educação.
E o que deixa de ser mostrado
Benedito é investigado por ter sido citado por Durval Barbosa em depoimentos. Teria recebido dinheiro na campanha de 2006 para levar o PP a apoiar a candidatura de Arruda. Na semana passada, a Justiça mandou bloquear os bens do distrital, e o MP exige que ele devolva R$ 6 milhões aos cofres públicos.
Dr. Charles (PTB)
O que sai nos programas
Com o discurso voltado para a saúde, propõe reativar a fundação hospitalar e contratar servidores concursados para hospitais.
E o que deixa de ser mostrado
É alvo de ação de improbidade porque teve as despesas pagas por um empresário às vésperas da eleição indireta para governador.
Benício Tavares (PMDB)
O que sai nos programas
Tem como mote o trabalho voltado para os deficientes físicos. Defende programa específico de moradia para os portadores de necessidades especiais.
E o que deixa de ser mostrado
É investigado com beneficiário de mesada paga a distritais. Teve a candidatura impugnada por apropriação indevida de recursos da Associação dos Deficientes Físicos de Brasília. É alvo de ação de improbidade porque teve despesas pagas por empresário às vésperas da eleição indireta. Livrou-se de denúncia de exploração sexual de adolescente.
Cabo Patrício (PT)
O que sai nos programas
Tem como bandeira a defesa da categoria de policiais militares, para quem defende melhorias no plano de carreira. Destacou-se com condutor da Câmara na crise da Operação Caixa de Pandora
E o que deixa de ser mostrado
Foi alvo de representação por ter apresentado projeto relacionado ao tratamento do lixo hospitalar, que beneficiou o ex-deputado Leonardo Prudente. O processo não avançou.
Cristiano Araújo (PTB)
O que sai nos programas
Tem como enfoque a geraração de empregos, com propostas com a prioridade de contratação de servidores concursados para atuar na administração do governo local.
E o que deixa de ser mostrado
Foi condenado por abuso de poder econômico na campanha de 2006, por isso teve a candidatura impugnada. É alvo de ação de improbidade porque teve despesas pagas por um empresário às vésperas da eleição. As empresas da família do deputado mantêm negócios com o GDF.
Eliana Pedrosa (DEM)
O que sai nos programas
A deputada usa como referência na campanha seu trabalho à frente da Secretaria de Desenvolvimento Social, especialmente com grupos jovens e idosos.
E o que deixa de ser mostrado
A distrital chegou a prestar depoimento na CPI dos Cemitérios por ter sido uma das donas da Campo da Esperança, mas não foi indiciada. As empresas de segurança, limpeza e vigilância de sua família mantêm contratos milionários com o GDF.
Roberto Lucena (PR)
O que sai nos programas
Médico da rede pública, o distrital se coloca com um crítico do funcionamento do sistema de saúde, sobre qual relata falta de insumos e equipamentos.
E o que deixa de ser mostrado
Suplente do PMDB, assumiu o mandato com o afastamento de Eurides Brito. Foi cassado por infidelidade partidária, mas conquistou liminar para permanecer no mandato. É irmão de Gilberto Lucena, dono da Linknet, uma das empresas investigadas na Pandora.
Rôney Nemer (PMDB)
O que sai nos programas
O distrital tem entre suas propostas a geração de emprego com a criação de indústrias não poluentes e o fortalecimento do comércio.
E o que deixa de ser mostrado
É investigado por ter sido citado como beneficiário de mesada em troca de apoio ao governo. É alvo de ação de improbidade por ter tido despesas pagas por um empresário. Mantinha um contrato de aluguel com o governo no Recanto das Emas, o que é considerado impróprio para um deputado.
Jaqueline Roriz (PMN)
O que sai nos programas
Seu principal trunfo na campanha é o parentesco com Roriz, de quem é filha. Dá prioridade ao trabalho com jovens e mulheres.
E o que deixa de ser mostrado
O Ministério Público investiga se a deputada é dona de apartamento no residencial Monet em Águas Claras sem devida comprovação de pagamento. O prédio foi construído com empréstimo do BRB na época em que Joaquim Roriz era governador.
Via CB
Via CB
4 comentários:
Grande trabalho de apuração. Foi você mesmo que fez ou copiou de algum lugar?
Só achei meio infundadas as dúvidas sobre a Eliana Pedrosa. O problema dela é que ela é rica? Qualquer empresário bem sucedido em BsB tem contratos milionários com o governo. Isso não é crime, pelo contrário.
De qualquer maneira, não voto nela porque não tenho coragem de votar no DEMO.
Essa eleição realmente tá difícil...
Post baseado nas fontes do Correio Braziliense.
O problema não é que a Eliana Pedrosa é rica, apenas considerado impróprio para um deputado ter contratos com o GDF.
Esse empresários de Brasília começam pequenos, vão crescendo e, na hora em que querem ficar "bem sucedidos", elegem um deputado para defender o seus interesses. Vida política e contratos com o GDF é um mistura muito ruim para a cidade.
Entendo o dilema ético, mas uma coisa não necessariamente tem a ver com a outra. Teoricamente, as empresas são contratados por licitação, um processo ausente de influências políticas.
Como não dá para acreditar nisso em BsB, concordo contigo. O Paulo Octávio é pior: GDF vende um terreno, ele compra, constrói e aluga para o governo de volta.
Enfim, política sempre suja em BsB.
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