É impressionante a sua capacidade de improvisação. "O que vocês querem saber de mim? Qual é o meu time? Sou Brasiliense, adoro a Boca do Jacaré", brincou. Criticou os tempos da censura no país, alfinetou políticos, "como é o nome desse que está aí no governo mesmo?" referindo-se o presidente Lula. E o auditório do CCBB sempre ia abaixo entre palmas e gargalhadas. Revelou como era o processo de criação de seus personagens. Afirmou que seu personagem preferido, entre os 209 personagens, é o professor Raimundo, dizendo que ele é o mais respeitado pelos outros 208 personagens criados por ele. Pois, por intermédio dele fez o seu primeiro sucesso no rádio e ele ainda servia de escada para os futuros grandes nomes do humor, como Costinha e Tom Cavalcanti.
Também foram exibidos trechos de documentários e programas antigos do próprio Chico, comprovando que o humor do artista é atemporal. Ao fim do espetáculo brindou-nos com um esquete ao lado do filho André (P-U-L-I-Ç-A, puliça, otoridade).
Mesmo com quase 80 anos ele ainda é o mestre, surpreendente a capacidade de improvisação do mito Chico Anysio. E eu não duvido de uma frase que ele disse:
"Certa vez, eu disse ao Romário que ele estava enganado. Quando eu nasci, Deus disse foi pra mim: esse é o cara."
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