O racista
é um sujeito tão horrendo que não consegue olhar para além dos próprios limites.
Quando Daniel Alves come uma banana que arremessam no campo de futebol, ele não
conseguiu ser unanimidade. Muitas pessoas, vítima ou não do preconceito, estão com
medo que a ação do jogador funcione às avessas, que faça com que as pessoas que
arremessam bananas realmente vejam macacos no lugar de humanos. Errado.
Daniel
Alves ao comer a fruta em questão dá a fruta sua função original. Tira da
banana seu símbolo de opressão e a transforma simplesmente em… Banana. O
lateral-direito do Barcelona e da Seleção Brasileira de Futebol não derramou
lágrimas e nem protestou, apenas ignorou o ato e disse: “sim, sou um macaco assim
como você”. A ação do Daniel Alves em comer a fruta e toda a repercussão em
redes sociais não identifica as vítimas do preconceito como macacos, e sim
que tanto vítimas quanto algozes são tão macacos quanto o outro.
Não
importa a sua cor, da próxima vez que alguém imitar um macaco ou jogar uma
banana perto de você, imite um macaco, coma a fruta e deixe bem claro para o
racista que a sociedade é um espelho dele também. E então todos nós seremos macacos
e bem mais humanos.
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