Há mais de 10 anos não se vê uma
produção roqueira de verdade no Brasil. Isso se deve ao falso término do Raimundos, porque
na verdade o Raimundos nunca acabou! Graças ao único integrante da formação
original que nunca se ausentou da labuta, Digão. Em 2007 Canisso retornou à
banda e tivemos a entrada nas guitarras de Marquim e na bateria de Caio Cunha. Eis que temos o novo Raimundos. E na semana pasada tivemos o fruto dessa nova
formação, enfim o Cantigas de Roda. O primeiro álbum de inéditas do Raimundos desde Kavookavala, de 2002.
O álbum Cantigas de Roda foi
uma verdadeira gestação. Ao invés de correr para o estúdio lá em 2007, o
grupo começou uma turnê Brasil a fora, tocando em lugares diversos para novos e
velhos fãs e com isso os shows tornaram-se cada vez melhores. E a volta de uma
produção roqueira de verdade foi dada por nós, fãs. A banda convocou cada um para
apoiá-los no projeto de financiamento coletivo, que tornou o álbum Cantigas
de Roda em uma existência real,
arrecadando mais de R$ 123 mil, mais que o dobro da meta estipulada de R$
55 mil. E quarta-feira passada nós fãs recebemos as músicas do álbum Cantigas de Roda, com produção do Billy Graziadei, vocalista do Biohazard.
Esperei uma semana para dar o meu pitaco sobre o álbum, uma das minhas músicas favoritas é a grudenta “Cera Quente”, letra explicitamente sexual. O espírito do Raimundos não morre nas músicas “Baculejo” e “Gato da Rosinha”, música do bom e velho Zenilton. As poderosas “Importada do Interior” e “Gordelícia” são as minhas apostas para fazerem sucesso nas rádios. O espírito hardcore do Raimundos está em “Cachorrinha”, “BOP”, “Rafael” e “Descendo na Banguela”. A pancadaria come solta em “Nó Suíno” (ou seria Nosso Hino?) com excelentes solos de guitarra e sons de instrumentos de dentista, uma referência à profissão do Caio, citado no refrão: “Vacilou, os dente voa, mas o Caio bota a cola”. Outra favorita minha é a excelente “Dubmundos”, um reggae com a participação de Sen Dog, do Cypress Hill, arranjo de metais, solo de saxofone e letra positiva. Sem esquecer a música de protesto “Politics”, lançada antes do álbum na época das manifestações que tomaram conta do Brasil em junho do ano passado.
O álbum Cantigas de Roda me surpreendeu e superou todas as expectativas de um fã fiel, é o sopro de esperança do rock nacional. Afinal, isso é Raimundos, caralho! Muito respeito!
Esperei uma semana para dar o meu pitaco sobre o álbum, uma das minhas músicas favoritas é a grudenta “Cera Quente”, letra explicitamente sexual. O espírito do Raimundos não morre nas músicas “Baculejo” e “Gato da Rosinha”, música do bom e velho Zenilton. As poderosas “Importada do Interior” e “Gordelícia” são as minhas apostas para fazerem sucesso nas rádios. O espírito hardcore do Raimundos está em “Cachorrinha”, “BOP”, “Rafael” e “Descendo na Banguela”. A pancadaria come solta em “Nó Suíno” (ou seria Nosso Hino?) com excelentes solos de guitarra e sons de instrumentos de dentista, uma referência à profissão do Caio, citado no refrão: “Vacilou, os dente voa, mas o Caio bota a cola”. Outra favorita minha é a excelente “Dubmundos”, um reggae com a participação de Sen Dog, do Cypress Hill, arranjo de metais, solo de saxofone e letra positiva. Sem esquecer a música de protesto “Politics”, lançada antes do álbum na época das manifestações que tomaram conta do Brasil em junho do ano passado.
O álbum Cantigas de Roda me surpreendeu e superou todas as expectativas de um fã fiel, é o sopro de esperança do rock nacional. Afinal, isso é Raimundos, caralho! Muito respeito!
Nenhum comentário:
Postar um comentário